Institutional dialogues and constitutional review: paths for interpreting item X of article 52 of the Federal Constitution

Authors

  • Bruno Dantas Autor
  • Guilherme Mazarello Autor

DOI:

https://doi.org/10.51206/plenario.v1i1.8

Keywords:

institutional dialogues, judicial review, item X, of the Federal Constitution, Federal Senate, Supreme Federal Court, minimalism

Abstract

The article examines the interpretation of article 52, item X, of the Federal Constitution, which grants the Senate the power to suspend the enforcement of laws declared unconstitutional by the Supreme Federal Court. It analyzes the jurisprudential evolution of this provision, with an emphasis on the theory of constitutional mutation and the abstraction of diffuse
judicial review. The study is based on the theory of  institutional dialogues,
exploring the tensions between the Judiciary and the Legislative branches.
The research proposes a dialogical approach to the interpretation of the cited
provision, framing it as a technique for institutional dialogues between the
Court and Parliament, aimed at adopting minimalist stances in constitutional jurisdiction.

Downloads

Download data is not yet available.

References

BATEUP, Christine. The dialogic promise: assessing the normative potential of theories of constitutional dialogue. Brooklyn Law Review, New York, 71, 2006.

BICKEL, Alexander M. The least dangerous branch: the Supreme Court at the bar of politics. 2nd ed., New York: Yale University Press, 1962.

BRANDÃO, Rodrigo. Mecanismos de diálogos constitucionais nos EUA e no

Brasil. In: SARMENTO, Daniel (Org.). Jurisdição Constitucional e Política. 1. ed. Rio de Janeiro, 2015.

BRANDÃO, Rodrigo. Supremacia judicial versus diálogos constitucionais: a quem cabe a última palavra sobre o sentido da Constituição? 3. ed., Rio de Janeiro: Lumen Juris. 2022.

CALABRESI, Guido. The Supreme Court 1990 Term: what the Bork-Brennan debate ignores. Massachusetts: Harvard Law Review, p. 80-104, 1991.

CANADÁ. Suprema Corte. Manitoba Language Rights, 1 S.C.R. 721, 1985.

CARVALHO NETTO, Menelick de. A hermenêutica constitucional sob o paradigma do Estado Democrático de Direito. In: OLIVEIRA, Marcelo Andrade Cattoni de (org.). Jurisdição e hermenêutica constitucional no Estado Democrático de Direito. Belo Horizonte: Mandamentos, 2004.

DAU-LIN, Hsü. Mutación de la Constitución. Tradução de Pablo Lucas Verdú e Cristian Förster. 1. ed., Bilbao: Instituto Vasco de Administración Pública, 1998.

DUXBURY, Neil. The nature and authority of precedent. Cambridge: Cambridge University Press. 2008.

GARGARELLA, Roberto. El nuevo constitucionalismo dialógico frente al sistema de los frenos y contrapesos. Escuela de Derecho: Universidad Torcuato di Tella. Revista Argentina de Teoría Jurídica, Buenos Aires, v. 14, 2013.

HOOLE, Grant R. Proportionality as a remedial principle: A framework for suspended declarations of invalidity in Canadian Constitutional Law. Alberta Law Review, Totonto, v. 49, n. 1, p. 107-148, 2011.

KELSEN, Hans. Teoria pura do direito. São Paulo: Martins Fontes. 1985.

MARINONI, Luiz Guilherme. O STJ enquanto Corte de precedentes: recompreensão do sistema processual da Corte Suprema. 3. ed. em e-book baseada na 4. ed. impressa. São Paulo: Thomson Reuters Brasil, 2019.

MARINONI, Luiz Guilherme. Processo constitucional e democracia. São Paulo: Thomson Reuters Brasil, 2021.

MENDES, Conrado Hübner. Direitos fundamentais, separação de Poderes e deliberação. 2008. Tese (doutorado em ciência política) – Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas, Universidade de São Paulo, São Paulo, 2008.

MITIDIERO, Daniel. Precedentes: da persuasão à vinculação. 3. ed., rev., atual. e ampl. São Paulo: Thomson Reuters Brasil, 2018.

OLIVEIRA, Paulo Mendes de. Recurso extraordinário e seus circuitos processuais: o adequado entendimento do trâmite do recurso extraordinário auxiliará bastante na regulamentação do requisito da relevância do recurso especial. Revista Jota, Brasília, 15 out. 2024.

PEDRON, Flávio Quinaud; OMMATI, José Emílio Medauar; SOARES, João Paulo. A (re)descoberta da teoria da mutação constitucional pelo STF: indícios de um estado de exceção? A&C – Revista de Direito Administrativo & Constitucional, a. 21, n. 86, p. 205-221. Belo Horizonte, 2021.

PEDRON, Flávio Quinaud. O julgamento da Reclamação n. 4.335-AC e o papel do Senado Federal no controle difuso de constitucionalidade. Revista de Informação Legislativa, Brasília, v. 52, n. 207, p. 213-237, 2015.

PEDRON, Flávio Quindad. A mutação constitucional na crise do positivismo jurídico: história e crítica do conceito no marco da teoria do direito como integridade. 2019. Tese (doutorado em direito) – Universidade Federal de Minas Gerais, Belo Horizonte, 2019.

ROBLOT-TROIZIER, Agnès. Un concept moderne : séparation des pouvoirs et contrôle de la loi. Pouvoirs, Paris, v. 143, n. 4, 2012.

STRECK, Lenio Luiz; LIMA, Martonio Mont’Alverne Barreto; DE OLIVEIRA, Marcelo Andrade Cattoni. A nova perspectiva do Supremo Tribunal Federal sobre o controle difuso: mutação constitucional e limites da legitimidade da jurisdição constitucional. Argumenta Journal Law, Curitiba, v. 7, n. 7, p. 45-68. 2007.

TARUFFO, Michele; DE TEFFÉ, Chiara Spadaccini. Precedente e jurisprudência. Revista civilistica, Rio de Janeiro, v. 3, n. 2, p. 1-16. 2014.

TARUFFO, Michele. Dimensioni del precedente giudiziario. Revista trimestrale di Diritto e Procedura Civile, v. 48, n. 2. 1994.

TAVARES, Marcelo Leonardo. Semipresidencialismo no Brasil: por que não? Revista de Informação Legislativa, Brasília, v. 54, n. 215, p. 59-78. jul./set. 2017.

Published

2025-05-19

Issue

Section

Autores Convidados